A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Sict) assinou um acordo de cooperação técnica com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae RS) nesta segunda-feira (28), no palco do RS Innovation Agro. O protocolo busca ampliar o relacionamento entre as duas entidades para apoiar iniciativas envolvendo o ecossistema de inovação do estado.
“Esta assinatura formaliza o contato que já temos e a relação que estamos construindo. Agora, queremos ampliar nossas ações conjuntas”, ressaltou a secretária da Sict, Simone Stülp. Ela explicou que o planejamento estratégico da secretaria para o ciclo 2023-2026 foi apresentado ao Sebrae RS no início deste ano, com o intuito de possibilitar uma aproximação maior.
“Trabalhamos três eixos principais no planejamento estratégico. No eixo Incluir, temos, por exemplo, a inovação social, abrangendo negócios de impacto social, que também são foco do Sebrae. No eixo Transformar, quero destacar a reconversão tecnológica, que nada mais é que a reindustrialização do estado. E o eixo Conectar talvez seja aquele com maior proximidade entre Sict e Sebrae, pois trabalha a lógica das cidades mais inovadoras e mais sustentáveis”, pontuou Simone.
O diretor técnico do Sebrae RS, Ayrton Ramos, enfatizou a proximidade entre os programas das duas instituições. “Temos projetos conectados com saúde, energias renováveis, indústria. Fomos parceiros, pelo segundo ano, do RS Innovation Agro. A Sict tem sido parceira em feiras como Mercopar para que as startups estejam presentes. São esforços feitos em conjunto”, afirmou ele.
Segundo Ramos, o termo de cooperação é necessário para estabelecer ações a partir de um planejamento. “Agregação de valor, empresa de base tecnológica, quádrupla hélice do estado, são todos tópicos importante para nós, para que as empresas se desenvolvam e tragam recursos para o estado. Além disso, precisamos ter um olhar para a educação empreendedora”, apontou ele.
O acordo busca apoiar e desenvolver o ambiente de empreendedorismo, o ecossistema de saúde, a cadeia produtiva dos semicondutores, a pesquisa para descarbonização do planeta, o ecossistema de startups, as boas práticas de ESG (ambientais, sociais e de governança), as tecnologias portadoras de futuro e a educação empreendedora. O termo tem validade de cinco anos e não envolve transferência de recursos financeiros.
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