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Presidente do Sindienergia-RS, Daniela Cardeal. Foto: divulgação

Daniela Cardeal do Sindienergia-RS: marco regulatório da energia eólica impulsiona a liderança do RS

O Estado, que apresenta boa infraestrutura, inovações tecnológicas e condições naturais favoráveis, busca potencializar as oportunidades e superar os desafios de desenvolvimento para despontar como protagonista dessa transição energética.

A recente sanção da Lei nº 576/2021 cria um marco histórico para a energia eólica offshore no Brasil, regulando a exploração em áreas sob domínio da União e impulsionando o setor. Com boa infraestrutura, inovações tecnológicas e condições naturais favoráveis, o Rio Grande do Sul desponta como um dos protagonistas  dessa transformação.

O CEO da Corio Generation, Ricardo De Luca, reforça o potencial do Estado e a estratégia da empresa, que investiu em estudos sobre conexão de rede e operação portuária. “Temos 6 GW de projetos planejados, com prioridade para uma implementação inicial de 1,2 GW no Sul, devido à disponibilidade técnica e à qualidade dos ventos”, explica. “Esperamos que o primeiro leilão aconteça em 2025, permitindo os avanços necessários, como gargalos na transmissão que ainda precisamos superar”, acrescenta.

Para Guilherme Grossi, engenheiro-chefe da Ocean Winds, a nova legislação é resultado de anos de discussão e se torna crucial para o desenvolvimento nacional das eólicas offshore. Segundo ele, o Rio Grande do Sul tem condições ideais para liderar essa indústria, com ventos fortes, águas pouco profundas e área portuária preparada. A Ocean Winds, que já firmou um Memorando de Entendimento com o governo estadual, aposta em parcerias. “Para evoluirmos, é essencial um enfoque colaborativo, além de mais investimentos em infraestrutura e inovação”, conclui.

A presidente do Sindienergia-RS, Daniela Cardeal, ressalta que o RS concentra cerca de 30% do potencial brasileiro de eólicas offshore e está pronto para atender à crescente demanda por energia renovável. No entanto, alerta para desafios, como a criação de unidades de conservação no litoral sul, que podem impactar a geração. “Precisamos reconstruir esse debate com dados atualizados e buscar soluções equilibradas. Pois fortalecer a indústria nacional é um dos objetivos dessa legislação”, pontua.

Com o marco regulatório estabelecido, o Rio Grande do Sul se posiciona como um dos líderes na transição energética, atraindo investimentos e impulsionando o crescimento da energia renovável no Brasil.

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