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EXPOINTER: Revista “Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2024” é lançada na feira

O lançamento da Revista “Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2024″ocorreu nesta segunda-feira (26/08) pela manhã no estande do Governo do Rio Grande do Sul, no Pavilhão Internacional, e foi organizado pela equipe do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

A nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha apresenta informações sobre 65 culturas (cultivos vegetais), entre grãos, frutas, hortaliças e outras espécies, mais 10 atividades de criações de pecuária e outros animais (apicultura, avicultura, piscicultura, bovinos de corte e de leite, além de suínos, equinos, caprinos, bubalinos e ovinos), e ainda conteúdos sobre irrigação, armazenagem de grãos, importações e exportações gaúchas, com dados coletados entre 2023 e 2024.

“É um retrato de todo o contexto do agronegócio, com as principais potencialidades, do que temos de melhor no Rio Grande do Sul. Serve, principalmente, para quem olha de fora conseguir ter uma leitura exata do que nós estamos produzindo e a qualidade do que produzindo”, afirma o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn.

“Desde 2019, foi publicada a primeira edição neste formato, quando foi criado o Departamento de Políticas Agrícolas na Secretaria, inspirado em uma experiência semelhante, feita pela Assembleia Legislativa. Aí nós começamos a fazer esta pesquisa de culturas e criações que são realizadas aqui Estado, para trazer à tona ao público todas essas realizações que são feitas pela agropecuária e pelo agronegócio gaúcho”, explica o chefe da divisão agropecuária do Departamento de Governança e Sistemas Produtivos da Seapi, Paulo Lipp João.

Novidades e destaques em 2024

Entre as novidades, a revista apresenta um aumento do número de culturas (10 a mais, nesta edição). “Muitas vezes, se fala somente na soja, trigo, milho, arroz, grãos, leite e carne, mas, este ano, nós incluímos algumas culturas que não estavam sendo apresentadas como por exemplo, o girassol, o linho, a cana-de-açúcar, a mandioca, o sorgo, o amendoim”, fala Lipp.

Um dos destaques é a inclusão do milho silagem cuja área é quase metade do milho grão. “Silagem é aquele alimento que é preparado com a planta inteira do milho, que é moída e compactada, como um alimento dentro de uma conserva que dura meses, o que é fundamental para alimentar o gado e enfrentar os invernos gaúchos”, explica o chefe da divisão.

O processo de edição da revista

O trabalho começa em abril e termina em agosto, coletando dados e comparando informações em diferentes fontes, reunindo dados sobre o agronegócio que, muitas vezes, estão publicados de forma segmentada.

Uma das principais fontes é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas a revista também inclui material da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e dos Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Aqui no Estado, somam-se dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), da Emater-RS/Ascar, da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), e também da própria Secretaria da Agricultura, além de várias entidades, associações e publicações.

“No levantamento de pesquisas agropecuárias, a gente faz reuniões a cada dois meses em todos os municípios gaúchos, para as safras agrícolas. Com outras frequências, fazemos outras pesquisas, tanto na agricultura como na pecuária: semestrais de estoque, trimestrais para pecuária, entre outras”, explica Fernanda Assaife de Mello, chefe da seção de pesquisa agropecuária do IBGE/RS.

O agronegócio é a locomotiva para economia gaúcha

Uma das frases destacadas na publicação é a que diz que “o agronegócio é a locomotiva para a economia gaúcha”, e é baseada na balança comercial, onde o agronegócio foi responsável por 76% das exportações gaúchas.

“Desdobrando o valor bruto da produção agropecuária, que é torno de R$ 100 milhões e mais todo giro anterior e posterior à porteira, e o que representa no comércio e na indústria, o agronegócio representaria em torno de 40% do PIB do Estado”, diz Lipp.

“Nós conseguimos ver também, a partir das potencialidades, alguns gargalos que nós temos para melhorar cada vez mais. Pensando nisso, temos grandes desafios para a próxima revista, porque as chuvas em excesso trouxeram grandes dificuldades. A próxima radiografia, certamente, vai ter números e dados já focados numa superação por parte do agricultor e também por parte do Governo do Estado”, reflete o secretário da Agricultura, Clair Kuhn.

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