A 27ª edição do Prêmio o Futuro da Terra foi realizado na noite desta segunda-feira (28), no auditório da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), na 46ª Expointer. A premiação, realizada a partir de uma parceria entre o Jornal do Comércio e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), visa reconhecer os destaques da pesquisa e da ciência do agronegócio gaúcho. O diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, disse que o Futuro da Terra está em sintonia com o tema deste ano da Expointer, que destaca o avanço da cultura da inovação no campo e que torna o agro ainda mais forte. “Nada mais inovador do que a pesquisa, que traz informações e técnicas que ajudam o produtor rural a avançar e produzir cada vez mais e melhor. E é exatamente essa pesquisa e inovação que o prêmio O Futuro da Terra reconhece”, afirma.
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, destacou a importância do prêmio e louvou o “engajamento do Jornal do Comércio com a pauta de fomento à ciência, pesquisa e tecnologia do Estado”. Em seu discurso, ele ressaltou o compromisso do jornal com a notícia de qualidade, com a ética e a veracidade das informações. O vice-governador frisou ainda a importância do investimento público em pesquisa, ciência e tecnologia, especialmente num Estado tão inovador como o Rio Grande do Sul. “Levamos adiante novas tecnologias que acabam aumentando a produção e a produtividade no campo e essa Expointer traz justamente esse mote e não é por acaso, pois a inovação está cada vez mais presente na vida do produtor rural”.
O presidente da Fapergs, Odir Dellagostin, falou sobre a importância da parceria de 27 anos com o Jornal do Comércio a qual promove o reconhecimento dos pesquisadores que fazem a diferença no Estado, se dedicando à ciência, à tecnologia e à inovação. “Os gaúchos não se destacam apenas na produção de commodities, mas também em geração de conhecimento que é a base da inovação”, afirmou. O dirigente protestou sobre a falta de financiamento público para a pesquisa científica, cujos recursos, segundo ele, ficaram muito abaixo da expectativa em 2023. “No ano passado, foram R$ 100 milhões. É preciso aumentar o nível dos investimentos na área”, disse Dallagostin.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira, lembrou do quão incipiente era a pesquisa científica, no início da década de 1970 e o quanto evoluiu. “Não tinha Embrapa, Fapergs e, em bem pouco tempo, algo espetacular aconteceu no Brasil: em 27 anos, nos tornamos a quarta agricultura do mundo, foi a epopeia do povo brasileiro na qual a ciência é a principal protagonista”, ponderou. O dirigente lembrou que foi justamente em 1997, quando o Futuro da Terra foi criado, que o Brasil começou a acessar o mercado internacional através do agronegócio. “É preciso, cada vez mais, a conexão entre pesquisa científica, agricultor e sistema financeiro”, completou.
Também estiveram presentes na cerimônia de entrega do prêmio, o secretário estadual da Agricultura, Giovane Feltes, a secretária de Inovação, Simone Stülp, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Vilmar Zanchin (MDB), o diretor de operações do Jornal do Comércio, Giovanni Tumelero e o diretor regional do Bradesco, Marcelo Magalhães.
Criado em 1997, o Prêmio O Futuro da Terra chegou, neste ano, à 27ª edição para reconhecer os destaques. A já tradicional condecoração visa enaltecer aqueles que dedicam seus trabalhos para aperfeiçoar métodos produtivos no campo e auxiliar na preservação ambiental.
Confira os premiados:
Adriana Carla Dias Trevisan
Andréa Machado Leal Ribeiro
Elessandra da Rosa Zavareze
Jackson Freitas Brilhante de São José
Laerte Ferreiro
Márcia Foster Mesko
Moacir Cardoso Elias
Nereu Augusto Streck
Projeto Advanced Farm 360 Luciano Pes
Sibele Borsuk
Weecaps (Dra. Thaiane Marques CEO)
Parabéns!