Protagonismo feminino é tema do 9º Encontro de Empresárias Rurais Cotrijal
Mais de 250 mulheres participaram do evento
O auditório central da Expodireto esteve lotado no 9º Encontro de Empresárias Rurais Cotrijal, realizado na tarde da quarta-feira, 6 de março. Mais de 250 mulheres participaram do evento, que contou com a palestra “A força e o protagonismo feminino”, com a participação da vice-presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira RS, Heloisa Helena Lopes.
Na abertura, o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, destacou o importante papel que as mulheres desempenham na cooperativa, seja como colaboradoras ou associadas. Para o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, é motivo de alegria que as mulheres tenham ganhado espaço no agronegócio, tanto na gestão das propriedades como em cargos de liderança. “Eu vejo as mulheres com uma força muito grande para contribuir para uma cooperativa cada vez melhor”, salientou o vice-presidente.
As mulheres no agronegócio têm alcançado cada vez mais protagonismo, mas ainda é um cenário de muitos desafios. Heloisa Lopes, a primeira mulher a assumir a vice-presidência da Sicredi Pioneira depois de 118 anos, trouxe como ponto de referência da palestra a sua trajetória enquanto liderança feminina em cooperativas para inspirar outras mulheres.
Além de reflexões sobre o contexto da participação feminina no agronegócio, a palestrante buscou ouvir mulheres sobre os desafios e dificuldades enfrentadas na área. “Estou muito feliz com a oportunidade de abordar esse tema e, a partir da minha experiência, inspirar outras mulheres e mostrar que, apesar de todos os desafios, as mulheres são capazes de alcançar os espaços que desejarem”, reforçou a palestrante.
A associada da Cotrijal Teresinha Berres, de Nicolau Vergueiro, participou do encontro para aprender mais e conviver com outras mulheres. Sobre o papel da mulher no agro, disse que o cenário já está bem melhor do que há alguns anos. “Antigamente a mulher não tinha voz ativa para nada. Hoje muitas mulheres são totalmente independentes, têm o seu trabalho ou trabalham em conjunto com o marido. Eu, por exemplo, trabalho com o meu marido, ajudo na agricultura, vou na plantadeira e no trator”, comentou. Para ela, é com trabalho duro e capacitação que as mulheres podem ampliar o seu espaço no agro.